Pedágio Free Flow é um sistema de cobrança eletrônica por livre passagem, no qual veículos são identificados em movimento por pórticos com tecnologia de detecção e a tarifa é processada sem a necessidade de parar em cabines. O termo Free Flow remete justamente ao fluxo contínuo, reduzindo interrupções e filas nas rodovias.
O funcionamento baseia-se em pórticos equipados com antenas e câmeras que fazem a leitura de tags eletrônicas e a placa do veículo por reconhecimento óptico. As passagens são registradas, o veículo é classificado e a tarifa é calculada conforme regras do trecho, como categoria e, em alguns modelos, distância percorrida.
No pagamento, o modelo admite alternativas como débito automático vinculado a tag, cobrança posterior por canais digitais e faturamento ao proprietário do veículo. Em caso de não quitação, podem ocorrer processos de cobrança e penalidades administrativas de trânsito conforme a regulamentação aplicável.
Entre os principais benefícios estão fluidez no tráfego, menor tempo de viagem, redução de filas e de manobras de aceleração e frenagem, além de maior segurança viária pela eliminação de barreiras físicas. Em projetos que tarifam por trecho, há tendência a maior equidade tarifária, alinhando o valor pago ao uso efetivo da infraestrutura.
Comparado ao pedágio tradicional em praças, o Free Flow substitui cabines e cancelas por infraestrutura distribuída, com menor impacto físico na via e potencial de eficiência operacional. A implantação requer sinalização adequada e integração de sistemas para garantir identificação confiável e comunicação clara ao usuário.
Quanto a dados e privacidade, o sistema registra informações de passagens e placas para fins de cobrança e fiscalização. Operadores e autoridades costumam adotar controles de segurança da informação e práticas de governança de dados, com políticas que tratam de finalidades, prazos de retenção e canais de consulta, em conformidade com a legislação aplicável.
O Pedágio Free Flow é utilizado em diferentes países e vem avançando em rodovias, túneis e perímetros urbanos, inclusive em modelos híbridos durante a transição do sistema com cabines para a livre passagem. Seu objetivo central é descomplicar a cobrança, aumentar a capacidade das vias e aprimorar a experiência de deslocamento.
