Implantação do Free Flow é o processo de planejar, instalar e operar um sistema de pedágio eletrônico sem barreiras, em que a identificação do veículo e a cobrança ocorrem automaticamente durante a passagem pelos pórticos, eliminando a necessidade de paradas e cabines.
Objetivo é aumentar fluidez e segurança viária, reduzir filas e emissões, melhorar a experiência do usuário e garantir arrecadação eficiente. O modelo Free Flow permite tarifação mais justa por trecho percorrido e amplia a capacidade operacional da via.
Como funciona: pórticos instalados sobre as faixas de rolamento usam sensores e câmeras para identificar o veículo por reconhecimento de placas e/ou tags RFID. O sistema classifica o veículo, calcula o valor devido e envia a cobrança para conta, tag ou meios de pagamento cadastrados.
Componentes essenciais incluem pórtico, câmera OCR, antenas RFID, classificador de veículos, rede de comunicação, plataforma de processamento e cobrança, conciliação financeira, atendimento ao usuário e ferramentas de auditoria e analytics.
Etapas de implantação cobrem estudos de demanda e engenharia, licenciamento, especificação técnica, aquisição de equipamentos, obras civis, instalação e calibração, integração com backoffice e meios de pagamento, testes piloto, comunicação ao público e entrada em operação assistida.
Benefícios principais são fluidez contínua, menor tempo de viagem, redução de acidentes em praças de pedágio, diminuição de consumo e emissões, atendimento digital mais ágil, e dados operacionais para planejamento e gestão da infraestrutura.
Desafios frequentes envolvem acurácia de leitura em condições adversas, evasão de pagamento, interoperabilidade entre concessionárias e métodos de pagamento, definição de regras de cobrança e contestação, e aceitação pública do novo modelo.
Indicadores de sucesso típicos: taxa de identificação por placa e por tag, erro de classificação, disponibilidade do sistema, tempo de processamento por transação, índice de recuperação de receita, percentual de evasão e satisfação do usuário.
Conformidade e privacidade: tratamento de dados pessoais deve seguir a LGPD, com bases legais claras, minimização de dados, criptografia, retenção por prazos definidos, registro de logs e canais para atendimento de titulares.
Boas práticas incluem redundância de sensores, manutenção preventiva, calibração periódica, auditoria independente, comunicação transparente e multicanal, design centrado no usuário, suporte a múltiplos meios de pagamento e monitoramento em tempo real para intervenções rápidas.
Resultado esperado de uma implantação bem-sucedida de Free Flow é a operação contínua e segura, com cobrança correta, experiência simples para o motorista e ganhos comprovados de eficiência, sustentabilidade e qualidade do serviço prestado.